Dúvidas mais frequentes sobre a Gastroplastia (Cirurgia bariátrica)
Quando a cirurgia é indicada ?
As indicações padrões adotadas no mundo inteiro são o IMC acima de 40 ou IMC entre 35 e 40 na presença de doenças associadas (hipertensão, diabetes, artrose,...)
A cirurgia tem muitas complicações?
Não é verdade. Complica bem menos que a própria doença obesidade, que leva ao diabetes, hipertensão arterial, doença coronariana, artroses, etc.
O que é o Dumping? Todos que operam tem esse “defeito” pós cirurgia?
São sintomas que incluem mal-estar, sudorese, sensação de desmaio e dor abdominal. Está presente na maioria dos pacientes nos primeiros 6 meses de PO, pode estar presente por anos. Ocorre após o consumo de alimentos pastosos/líquidos muito doces ou muito concentrados (creme de leite). É passageiro e não tem consequências mais graves. No pré-operatório, a nutricionista reforça os cuidados para evitá-lo.
Depois que eu fizer minha cirurgia também vou ficar perder cabelo para a vida toda?
Não. A queda de cabelo relaciona-se com o emagrecimento acentuado, mesmo que não seja após cirurgia de gastroplastia. E é transitório e não está presente em todos.
Quero sempre emagrecer depois da cirurgia! É verdade que vou sempre perder peso mesmo comendo?
Não pense em milagre. O emagrecimento ocorre até atingir um equilíbrio entre o consumo e o gasto. Se exagerar em comer, pode engordar.
Tenho diabetes! Vou ficar sem ela após a cirurgia?
É quase certo. A chance é de 95%.
Quanto tempo após a cirurgia posso jogar um futebol ou praticar algum esporte?
Pode fazer academia com supervisão após 1 mês. Esportes após 3 meses. Para exceções, tire dúvidas com a equipe.
Vômitos! Depois de operado, isso é pra sempre?
Não. Eles só aparecem quando come-se muito, rápido ou sem mastigar bem. Com o tempo e o cultivar dos novos hábitos, eles se tornam cada vez mais raros. Muitos pacientes operados nunca apresentaram vômitos. E caso sejam persistentes, deve-se investigar problemas na cirurgia.
Menor de idade pode operar? Quando isso acontece?
Antes dos 12 anos somente em casos raros, portadores de síndromes genéticas especiais. Entre 12 e 18 anos é permitida desde que haja um preparo adequado e concordância entre a equipe, paciente e família.